O trabalho ajudou muito na aprendizagem dos conteúdos
aprendido no bimestre,após a realização do trabalho, entendi o assunto estudo,
espero que gostem, bjs
segunda-feira, 12 de maio de 2014
domingo, 11 de maio de 2014
Comentário Final de Mateus Silva
A construção
do Blog fez com que nós absorvemos a matéria de uma forma mais fácil e muito
mais legal do que apenas tentar “decorar” o que nos é ensinado. O modo
como o Blog foi organizado e os textos ficaram de uma forma harmônica, que
facilitam a compreensão do leitor. Acho
que isso poderia ser feito em todos os bimestres, pois com as pesquisas de vídeos,
imagens e etc. fizeram com que nós entendêssemos os assuntos abordados.
Comentário Final de Gabriela Costa
Achei bem legal o background do blog e os
vídeos são interessantes e facilitam a compreensão.
Comentário Final de Vitória Appel
Achei que nosso trabalho ficou bem completo,com
bastante informação e detalhes específicos.Todos os textos explicam direitinho
cada parte do trabalho e as imagens e vídeos além de muito completos e bem
elaborados,facilitam o entendimento.Acredito que todos aprenderam muito com
cada coisa que fizeram no trabalho,onde escreveram e pesquisaram,e que o
trabalho vai facilitar o entendimento para estudo para as provas.
ORIGEM DAS FOSSAS ABISSAIS por Gabriela Costa
As fossas se formam nas
chamadas zonas de subducção, trechos da crosta terrestre onde as placas
tectônicas convergem, colidem, e uma delas, a de maior densidade penetra
embaixo da outra de menor densidade. Como resultado forma-se uma grande
depressão no solo submarino. Um perfeito exemplo deste fenômeno é a Fossa do
Atacama, próximo a Peru e Chile, que restultou do choque entre uma placa
continental sul americana e a placa oceânica de Nazca.
As fossas oceânicas ou
abissais são as regiões mais profundas dos oceanos. São profundas depressões
que se formam abaixo do talude continental, em zonas de encontro de placas
tectônicas, onde uma dessas placas mergulha sob a outra.
Essas regiões são
caracterizadas pela ausência total de luz, e por uma pressão atmosférica
insuportável para o homem, mesmo com batiscafo, e para a maioria dos animais
marinhos. As temperaturas são muito baixas, e a ausência de vegetais é quase
completa, essa zona "negra" é habitada principalmente por bactérias
heterotróficas e seres necrófagos que se alimentam de uma chuva constante de
restos de seres vivos, detritos orgânicos e cadáveres que se depositam no
fundo, bem como predadores que se alimentam de necrófagos e se comem uns aos
outros. Os habitantes dos fundos marinhos incluem esponjas, anémonas-do-mar,
bem como uma variedade de peixes cegos, alguns com filamentos fluorescentes que
podem atrair potenciais presas.
Principais fossas oceânicas, em ordem de grandeza:
Fossa das Marianas - 11033 m
Fossa de Tonga - 10882 m
Fossa das Kurilas - 10542 m
Fossa das Filipinas -10540 m
Fossa de Kermadec -10047 m
Fossa de Izu-Bonin (também chamada fossa de Izu Ogasawara) -9780 m
Fossa do Japão - 9000 m
Fossa de Porto Rico -8605 m
Fossa do Atacama (também chamada fossa do Peru-Chile) -8065 m
Fossa de Tonga - 10882 m
Fossa das Kurilas - 10542 m
Fossa das Filipinas -10540 m
Fossa de Kermadec -10047 m
Fossa de Izu-Bonin (também chamada fossa de Izu Ogasawara) -9780 m
Fossa do Japão - 9000 m
Fossa de Porto Rico -8605 m
Fossa do Atacama (também chamada fossa do Peru-Chile) -8065 m
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Breve vídeo de uma simulação do lugar Fossa das
Marianas
ORIGEM DAS CADEIS DE MONTANHAS: ANDES E HIMALAIA por Stephanie Cortabitart
As cadeias de montanhas são
originadas por dobramentos modernos, estruturas formadas por rochas magmáticas
e sedimentares pouco resistentes, que foram afetadas por forças tectônicas
durante o período terciário provocando o enrugamento.
A cordilheira dos Andes é uma
vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de montanha ao longo da
costa ocidental da América do Sul, sendo a formação geológica datada do período
terciário, a cordilheira possui aproximadamente 8 mil quilômetros de extensão.
É a maior cadeia montanhosa do mundo.
A cordilheira dos Andes surgiu em
um resultado do choque ocorrido entre duas placas tectônicas. Há milhões de
anos a placa de Nazca moveu se em direção a placa sul americana e por ser mais
densa penetrou por baixo, causando a elevação do terreno sobre a zona de
choque, dando origem a elevadas montanhas que hoje formam as cordilheira dos Andes.
A cordilheira do Himalaia é a
mais alta cordilheira do mundo, localizada entre a planície indo-gangética ao
sul, e ao planalto tibetano, ao norte. A cordilheira abrange cinco países e
contem mais alta montanha do planeta, o
monte Everest.
O Himalaia está entre as
formações montanhosas mais jovens do planeta. De acordo com a moderna teoria de
placas tectônicas, sua formação é resultado de uma colisão continental, ou
então pelo processo de orogenia entre os países, isto é o processo de formação
de montanhas.
FORMAÇÃO DAS ROCHAS MAGMÁTICAS, METAMÓRFICAS E SEDIMENTARES por Stephanie Cortabitart
Rocha
é um agregado sólido que ocorre naturalmente e é constituído por um ou mais
minerais. As rochas podem ser classificadas de três formas diferentes, com
forme sua formação, rochas magmáticas ou ígneas, rochas sedimentares e rochas
metamórficas.
As
rochas magmáticas ou ígneas são as formadas pela solidificação e consolidação
do magma. Elas podem ser dividas de duas formas, extrusivas e intrusivas, as
extrusivas são as formadas por meio da erupção vulcânica, através de um rápido
resfriamento no final e as intrusivas são formadas dentro da crosta terrestre
por meio e um processo de resfriamento.
As
rochas metamórficas são aquelas que são formadas através de transformações
físicas e químicas sofrida por outras rochas, sem que estas sofram fusões,
quando submetida ao calor e umidade da terra. Elas podem se desgastar e formar
outra rocha metamórfica.
As
rochas sedimentares são compostas por sedimentos carregados pela água e pelo
vento, que foram acumuladas em áreas deprimidas, correspondem a 80% das áreas
dos continentes e é nelas que forma encontrada a maior área de materiais
fósseis.
ORIGEM DOS TSUNAMIS por Vitória Appel
Tsunamis são ondas de grande energia geradas por abalos
sísmicos. Têm sua origem em maremotos, erupções vulcânicas e nos diversos tipos
de movimentos das placas do fundo submarino.
De origem japonesa - tsunami designa ondas oceânicas de
grande altura. Embora sejam erroneamente denominadas de ondas de maré, as
tsunamis não são causadas por influência das forças de maré (forças
astronômicas de atração do Sol e da Lua).
Tsunamis são ondas de grande energia geradas por abalos sísmicos. Tem sua origem em maremotos, erupções vulcânicas e nos diversos tipos de movimentos das placas do fundo submarino.
Tsunamis são ondas de grande energia geradas por abalos sísmicos. Tem sua origem em maremotos, erupções vulcânicas e nos diversos tipos de movimentos das placas do fundo submarino.
Portanto uma boa definição para a tsunami seria uma onda
sísmica que se propaga no oceano. Historicamente, é no Oceano Pacífico onde
ocorreram a maioria das tsunamis, por ser uma área cercada por atividades
vulcânicas e freqüentes abalos sísmicos. Ao norte do Oceano Pacífico, desde o
Japão até o Alasca, existe uma faixa de maior incidência de maremotos e
erupções vulcânicas que originariam as tsunamis mais freqüentes do nosso
planeta.
Talvez a tsunami mais famosa tenha sido a provocada pela
explosão vulcânica da Ilha de Krakatoa no Oceano Pacífico em 26 e 27 de agosto
de 1883. A tsunami resultante atingiu as ilhas da Indonésia com ondas de até 35
metros de altura.
As tsunamis ao se propagarem no oceano possuem comprimento da ordem de 150 a 200 km de extensão e apenas 1 metro de altura. Portanto, em alto mar elas são quase imperceptíveis. Entretanto, ao se aproximar de zonas costeiras mais rasas, a redução da velocidade, devido ao atrito com fundo do seu comprimento, porém a energia continua a mesma. Consequentemente, a altura da onda aumenta bastante em pouco tempo. Neste ponto, ela pode atingir 10, 20 e até 30 metros de altura, em função de sua energia e da distância do epicentro da tsunami.
As tsunamis ao se propagarem no oceano possuem comprimento da ordem de 150 a 200 km de extensão e apenas 1 metro de altura. Portanto, em alto mar elas são quase imperceptíveis. Entretanto, ao se aproximar de zonas costeiras mais rasas, a redução da velocidade, devido ao atrito com fundo do seu comprimento, porém a energia continua a mesma. Consequentemente, a altura da onda aumenta bastante em pouco tempo. Neste ponto, ela pode atingir 10, 20 e até 30 metros de altura, em função de sua energia e da distância do epicentro da tsunami.
Na recentemente levantada hipótese sobre o perigo de um
maremoto de grandes proporções, ele seria tão catastrófico quanto maior for
presumida explosão vulcânica nas Ilhas Canárias, local onde foi detectada
importante atividade sísmica no subsolo.
Uma analogia a esse processo seria uma panela de pressão que tem a sua válvula reguladora obstruída enquanto aumenta o calor interno gerado pelo fogo. A pressão interna vai aumentando proporcionalmente ao acúmulo de energia potencial. Este processo tem continuidade até que ocorra uma ruptura em algum ponto da estrutura da panela redundando em uma explosão, ou seja, na liberação instantânea de grande quantidade de energia.
Uma analogia a esse processo seria uma panela de pressão que tem a sua válvula reguladora obstruída enquanto aumenta o calor interno gerado pelo fogo. A pressão interna vai aumentando proporcionalmente ao acúmulo de energia potencial. Este processo tem continuidade até que ocorra uma ruptura em algum ponto da estrutura da panela redundando em uma explosão, ou seja, na liberação instantânea de grande quantidade de energia.
No caso das Ilhas Canárias foi observado um aumento da
atividade sísmica/vulcânica no interior da ilha. Como a mesma estava inerte a
várias dezenas de anos, o topo do cone vulcânico, que é a própria ilha, se
consolidou de tal forma que se extinguiu o respiro ou válvula de alívio da
pressão interna do vulcão. Assim, quanto mais sinais ela der de atividade
vulcânica no seu interior maior será o risco de haver uma erupção vulcânica de
grandes proporções. O tamanho da onda tsunami gerada será proporcional à quantidade
de energia transmitida ao mar no momento da erupção.
Por outro lado, uma erupção vulcânica não é um evento comum e, se levarmos em conta outros fatores, veremos que a probabilidade de formação de uma onda tsunami destruidora é pequena.
Por outro lado, uma erupção vulcânica não é um evento comum e, se levarmos em conta outros fatores, veremos que a probabilidade de formação de uma onda tsunami destruidora é pequena.
Outro fator a ser considerado é a distância do litoral
brasileiro, especificamente dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará,
Maranhão, Piauí, Pará e Amapá, em relação à Ilhas Canárias. São aproximadamente
4,500 km/h, o que equivaleria a 8 horas de percurso até chegar ao litoral
brasileiro.
Assim, quanto maior for a distância entre a origem
(epicentro) e o litoral de impacto, maior será a perda de sua intensidade por
espalhamento e mesmo dissipação de sua energia. Outro fator de reflexão é que
quanto menor for a profundidade das zonas por onde a onda propaga maior vai ser
a redução de sua energia pelo atrito com o fundo submarino.
Se somarmos a probabilidade e os registros históricos de
erupções e/ou abalos sísmicos em ilhas do Oceano Atlântico, que são mínimos,
veremos que as chances de ocorrer um acidente ambiental de grandes proporções
são baixas.
Desta forma, antes do Brasil, Portugal, Norte da África e
o arquipélago de Cabo Verde serão as vítimas potenciais devido à proximidade do
epicentro da eventual explosão vulcânica, recebendo diretamente o impacto da
onda de grande altura.
Por outro lado se existe a probabilidade é preciso ter
cuidado de alterar para as possíveis conseqüências do fenômeno. A conjunção de
fatores intervenientes pode provocar estragos catastróficos, daí a importância
de que a população seja informada e que as autoridades competentes tomem as
devidas precauções. Um bom exemplo desse tipo de política de seguranças é o
desenvolvimento através de informações de satélite pela Organização Meteorológica
Mundial - OMM.
Devido a freqüência da ocorrência de tsunamis no
Pacífico, existe uma rede internacional de sismógrafos ao longo do cinturão de
fogo que altera para a formação de qualquer onda catastrófica. Como resultado
dessa iniciativa nenhuma morte foi contabilizada com a passagem de uma tsunami
no Havaí em 1957. Já a tsunami de 1946, com altura inferior à de 1957, causou
inúmeras vítimas fatais pela ausência de um sistema de alerta.
Portanto, medidas preventivas são muito menos onerosas e
possíveis de serem tomadas do que medidas corretivas, muito mais dolorosas. O
medo é gerado pela ignorância, o respeito é gerado pelo conhecimento.
Água em Fúria
Tsunami é a palavra japonesa pela
qual são mundialmente conhecidos os maremotos, uma catástrofe de extraordinária
violência que se abate sobre zonas costeiras. A causa mais freqüente para os
tsunamis são terremotos no assoalho marítimo; também podem decorrer de erupções
vulcânicas submarinas ou de explosões causadas por gases acumulados no subsolo
do oceano.
Podem ainda vir associados com um
terremoto terrestre (foi o que ocorreu em Lisboa, no século XVII: trinta
minutos após um gigantesco abalo sísmico, ergueu-se no mar uma onda de dez
metros de altura, colhendo milhares de pessoas que aviam fugido do interior da
cidade para a costa.
A ação do tsunami é rápida e
aterradora. Quando ele começa no meio do oceano, forma ondas de cerca de seis
metros, que avançam em alta velocidade. Ao aproximar-se da costa, a velocidade
da onda diminui. O processo se assemelha ao de uma parada brusca, que projeta a
água para a frente - e aí pode alcançar até 30 metros adiante.
Os maiores, os piores, os últimos:
1707: Japão (após terremoto; 30 mil mortos)
1755: Lisboa, Portugal (após terremotos; total: 60 mil mortos)
1883: Krakatoa, Indonésia (36 mil mortos)
1896: Honchu, Japão (27 mil mortos)
1976: Mindanao, Filipinas (8 mil mortos)
1992: Nicarágua (100 mortos)
1998: Papua-Nova Guiné (3 mil mortos)
2001: Arequipa, Peru (20 mortos)
2004: Países Asiáticos e Africanos (Índia, Indonésia, Sri Lanka, Maldivas, Malásia, Tailândia, Bangladesh e Mianma, na Ásia; e Somália, Tanzânia, Seichelas e Quênia, na costa leste da África - aproximadamente 150 mil mortos)
Os maiores, os piores, os últimos:
1707: Japão (após terremoto; 30 mil mortos)
1755: Lisboa, Portugal (após terremotos; total: 60 mil mortos)
1883: Krakatoa, Indonésia (36 mil mortos)
1896: Honchu, Japão (27 mil mortos)
1976: Mindanao, Filipinas (8 mil mortos)
1992: Nicarágua (100 mortos)
1998: Papua-Nova Guiné (3 mil mortos)
2001: Arequipa, Peru (20 mortos)
2004: Países Asiáticos e Africanos (Índia, Indonésia, Sri Lanka, Maldivas, Malásia, Tailândia, Bangladesh e Mianma, na Ásia; e Somália, Tanzânia, Seichelas e Quênia, na costa leste da África - aproximadamente 150 mil mortos)
VÍDEO SOBRE OS MAIORES TSUNAMIS
ORIGEM DO VULCANISMO NA ISLÂNDIA E HAVAÍ por Gabriela Costa
Uma pluma quente do manto ascende até a litosfera,
independentemente do movimento das placas tectônicas sobre ela.
Em outras palavras, a lava que formou as ilhas vem de um
ponto "fixo" no manto. Assim, as placas tectônicas vão deslizando
sobre este ponto e é como se o vulcão fosse mudando de lugar.
Por isso as ilhas do Havaí formam uma faixa alongada, que
registra o movimento (direção, pela direção da faixa, e velocidade, pelas diferentes idades das ilhas) da placa tectônica sobre o hot
spot fixo.
O magma superaquecido ascende, por convenção
térmica, das zonais mais profundas e rompe a camada superficial em determinados
pontos do manto terrestre. São os chamados hot spots (ou pontos quentes), nos
quais existe intenso vulcanismo.
As ilhas vulcânicas, como é o caso do arquipélago do Havai e Açores, Islândia.. consistem em vulcões submarinos associados a hotspots (ou plumas mantélicas). O ponto quente dos Açores é um dos mais interessantes, já que se situa numa junção de três grandes placas, sendo o sistema quase totalmente submarino.
As ilhas vulcânicas, como é o caso do arquipélago do Havai e Açores, Islândia.. consistem em vulcões submarinos associados a hotspots (ou plumas mantélicas). O ponto quente dos Açores é um dos mais interessantes, já que se situa numa junção de três grandes placas, sendo o sistema quase totalmente submarino.
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Vídeo sobre vulcanismo em ilhas como Islândia e Havaí
ORIGEM DOS TERREMOTOS NO CHILE, JAPÃO E CALIFÓRNIA por Vitória Appel
Origem dos terremotos no Chile
O
Chile é uma das regiões do mundo que apresentam os maiores índices de
ocorrência de terremotos, tendo sido impactado com alguns dos maiores tremores
já registrados na história, o que revela o quanto esse problema é dramático
nesse país.
Mas por que existem tantos terremotos no Chile?
Mas por que existem tantos terremotos no Chile?
O
Chile encontra-se em uma região de elevada instabilidade geológica, propiciada
pelo choque direto entre duas placas tectônicas: a de Nazca, posicionada sob o
Oceano Pacífico, e a Sul-americana, posicionada na América do Sul. Não por
acaso, além de abrigar terremotos, a região conta com cadeias montanhosas e
atividades vulcânicas que, assim como os abalos sísmicos, são consequências da
dinâmica da litosfera local.
A
Placa de Nazca é geologicamente mais pesada do que a Placa Sul-americana, com
isso, quando as duas se encontram, a primeira afunda e a segunda emerge. Em
diversos pontos desse encontro, acumula-se energia em função do acúmulo de
forças entre os dois lados. É como se, em algum momento, o movimento de uma
placa sobre a outra ficasse “travado”, mas como a força continua sendo
exercida, chega-se a um ponto em que a resistência das rochas não aguenta
segurar esse “travamento” e acontece uma reacomodação, causando os terremotos.
Dessa
forma, é preciso ressaltar que, quanto maior for o tempo dessa tensão entre as
placas e maior a força aplicada de uma sobre a outra, mais fortes serão os
terremotos. Recentemente, no mês de abril de 2014, dois terremotos ocorreram na
cidade de Iquique, no norte do Chile, onde foi liberada uma tensão entre as
rochas subterrâneas que, segundo geólogos, estava se acumulado há mais de 130
anos.
Portanto,
os dois principais tremores atingiram, respectivamente, 7,8º e 8,2º na Escala
Richter, um índice utilizado para medir a intensidade dos terremotos que vai de
1 a 10.
Quando
os abalos sísmicos ocorrem em regiões oceânicas, sobretudo em áreas próximas ao
litoral, existe o risco de haver tsunamis. Eles ocorrem por que os tremores no
solo oceânico geram fortes ondas, que possuem a capacidade de invadir e varrer
os litorais continentais por onde passam.
O
maior terremoto da história também ocorreu no Chile, na cidade de Valdívia, em
1960. Nessa ocasião, a intensidade alcançou os 9,5º Richter, perfazendo um
total de 2000 mortos, em uma das maiores catástrofes naturais da história da
humanidade.
Origem
dos terremotos no Japão
Situado no continente asiático, o Japão ocupa uma área de
377.801 quilômetros quadrados e abriga uma população de aproximadamente 126,9
milhões de pessoas. Seu território está localizado em uma das áreas mais
sísmicas do planeta (no limite da placa tectônica Euroasiática), numa zona de
convergência de placas tectônicas, denominada “Círculo do Fogo do Oceano
Pacífico”.
Essa instabilidade tectônica é consequência de uma zona
de convergência que envolve as placas do Pacífico,
Euroasiática Oriental, Norte-Americana e das Filipinas. O encontro desses
blocos que compõem a camada sólida externa da Terra é responsável por
constantes terremotos, tsunamis, além de intensa atividade vulcânica na região.
Portanto, os terremotos e tsunamis são fenômenos
relativamente comuns no Japão – dois em cada dez terremotos no mundo com
magnitude superior a 6 graus na escala Richter atingem o país. Um dos piores
desastres ocorreu em 1923, quando um tremor de magnitude de 8,1 graus atingiu a
Região Metropolitana de Tóquio, provocando a morte de mais de 3 mil pessoas.
Origem dos terremotos
na Califórnia
Quem tem pavor de terremoto deve evitar a Califórnia. O
reduto do cinema, dos místicos e da indústria dos chips está situada bem na
fronteira entre duas placas tectônicas, a do Pacífico e a Norte-Americana. O
ponto de encontro entre as placas já virou atração turística. É a Falha de San
Andreas, uma espécie de cicatriz que se estende por 1 350 quilômetros. Toda vez
que a falha se mexe, o chão balança.
O que os moradores da Califórnia mais temem é o grande terremoto, apelidado de Big One, que,
segundo os sismólogos, arrasará a região nos próximos vinte anos. O Big One
será bem mais violento do que o terremoto que destruiu boa parte de San
Francisco, em 1906. Milhões de dólares são investidos a cada ano em obras de
prevenção. Mas a natureza é caprichosa. Com todos os cuidados, em 1989, um
tremor de média intensidade virou uma tragédia que matou 250 pessoas em San
Francisco.
ESTRUTURA INTERNA DA TERRA por Ricardo Trein
O interior da Terra,
assim como o interior de outros planetas telúricos, é dividido por critérios
químicos em:
-uma camada externa crosta de silício;
-um manto altamente viscoso;
-um núcleo que consiste de uma porção sólida envolvida por uma pequena camada líquida. Esta camada líquida dá origem a um campo magnético devido a convecção de seu material, eletricamente condutor.
-uma camada externa crosta de silício;
-um manto altamente viscoso;
-um núcleo que consiste de uma porção sólida envolvida por uma pequena camada líquida. Esta camada líquida dá origem a um campo magnético devido a convecção de seu material, eletricamente condutor.
O
material do interior da Terra encontra frequentemente a possibilidade de chegar
à superfície, através de erupções vulcânicas e fendas oceânicas.
Muito
da superfície terrestre é relativamente novo, tendo menos de 100 milhões de
anos; as partes mais velhas da crosta terrestre têm até 4,4 bilhões de anos
Estrutura Estática
Atmosfera (0 a -10.000 km)
Crosta (até 40/70 km)
Manto (até 2900 km)
Núcleo externo (líquido - de 2900 a 5150 km)
Núcleo interno (sólido - Até 6371 km)
Estrutura Dinâmica
Litosfera (até 100km)
Astenosfera (até 400 km)
Núcleo
Tomada por inteiro, a Terra possui aproximadamente seguinte composição em massa:
34,6% de ferro
29,5% de oxigénio
15,2% de silício
12,7% de magnésio
2,4% de níquel
1,9% de enxofre
0,05% de titânio
Interior da Terra atinge temperaturas de 5.270 K. O calor interno do planeta foi gerado inicialmente durante sua formação, e calor adicional é constantemente gerado pelo decaimento de elementos radioativos como urânio, tório, e potássio. O fluxo de calor do interior para a superfície é pequeno se comparado à energia recebida pelo Sol (a razão é de 1/30k).
Estrutura Estática
Atmosfera (0 a -10.000 km)
Crosta (até 40/70 km)
Manto (até 2900 km)
Núcleo externo (líquido - de 2900 a 5150 km)
Núcleo interno (sólido - Até 6371 km)
Estrutura Dinâmica
Litosfera (até 100km)
Astenosfera (até 400 km)
Núcleo
Tomada por inteiro, a Terra possui aproximadamente seguinte composição em massa:
34,6% de ferro
29,5% de oxigénio
15,2% de silício
12,7% de magnésio
2,4% de níquel
1,9% de enxofre
0,05% de titânio
Interior da Terra atinge temperaturas de 5.270 K. O calor interno do planeta foi gerado inicialmente durante sua formação, e calor adicional é constantemente gerado pelo decaimento de elementos radioativos como urânio, tório, e potássio. O fluxo de calor do interior para a superfície é pequeno se comparado à energia recebida pelo Sol (a razão é de 1/30k).
TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS por Ricardo Trein
Na teoria da tectônica de placas
a parte mais exterior da Terra está composta de duas camadas: a litosfera, que
inclui a crosta e a zona solidificada na parte mais externa do manto, e a
astenosfera, que inclui a parte mais interior e viscosa do manto. Numa escala
temporal de milhões de anos, o manto parece comportar-se como um líquido
superaquecido, mas em resposta a forças repentinas, como os terremotos,
comporta-se como um sólido rígido.
A litosfera encontra-se
fragmentada em várias placas tectônicas e estas se deslocam sobre a
astenosfera.
O princípio chave da tectônica de
placas é a existência de uma litosfera constituída por placas tectônicas
separadas e distintas, que flutuam sobre a astenosfera. A relativa fluidez da
astenosfera permite que as placas tectônicas se movimentem em diferentes
direções.
Limites das placas tectônicas
São três os tipos de limites de
placas, caracterizados pelo modo como as placas se deslocam umas relativamente
às outras, aos quais estão associados diferentes tipos de fenômenos de
superfície:
Limites transformantes ou conservativos - ocorrem quando as
placas deslizam ou mais precisamente roçam uma na outra, ao longo de falhas
transformantes. O movimento relativo das duas placas pode ser direito ou
esquerdo, consoante se efetue para a direita ou para a esquerda de um
observador colocado num dos lados da falha.
Limites divergentes ou construtivos – ocorrem quando duas
placas se afastam uma da outra.
Limites convergentes ou destrutivos – (também designados por
margens ativas) ocorrem quando duas placas se movem uma em direção à outra,
formando uma zona de subducção (se uma das placas mergulha sob a outra) ou uma
cadeia montanhosa (se as placas simplesmente colidem e se comprimem uma contra
a outra).
Há limites de placas cuja
situação é mais complexa, nos casos em que três ou mais placas se encontram,
ocorrendo então uma mistura dos três tipos de limites anteriores.
TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL por Mateus Silva
Teoria criada pelo meteorologista
alemão Alfred Wegener, na qual ele afirmou que há, aproximadamente, 200 milhões
de anos não existia separação entre os continentes, ou seja, havia uma única
massa continental, chamada de Pangeia e um único Oceano,
o Pantalassa.
Depois de milhões de anos houve
uma fragmentação surgindo dois megacontinentes chamados de Laurásia e Godwana,
e a partir daí os continentes foram se movendo e se adequando às configurações
atuais.
O ponto crucial para o
desenvolvimento da teoria da Deriva Continental, que na sua essência significa
movimentação dos continentes, ou ainda, placas que se movem, é a constatação de
que a Terra não é estática. Então Wegener percebeu que a costa da África
possuía contorno que se encaixava na costa da América do Sul.
Outro vestígio que reforça a
teoria foi a descoberta de fósseis de animais da mesma espécie
em continentes diferentes, pois seria impossível que esses animais
tivessem atravessado o Oceano Atlântico, a única explicação é que no passado os
dois continentes encontravam-se juntos.
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Vídeo sobre a Teoria da Deriva Continental
ESCALA GEOLÓGICA DO TEMPO por Mateus Silva
Da mesma forma que a
História do Homem é dividida em séculos, a História da Terra é dividida em
períodos muito maiores chamados Éons. São considerados três Éons
-Arcaico (que significa antigo) – Dá-se o aparecimento
da vida. No entanto, os seres vivos são ainda pequenas células muito simples,
procarióticas.
- Proterozóico (= vida escondida) – Os
seres vivos tornam-se um pouco mais complexos. Aparecem as primeiras células
eucarióticas (isto é, com um núcleo bem definido) e os primeiros seres
pluricelulares, mas ainda muito simples.
- Fanerozóico (= vida visível) – A vida
evolui significativamente. Os seres vivos tornam-se cada vez mais complexos até
aquilo que são hoje.
Nos dois primeiros Éons
(Arcaico e Proterozóico) as formas de vida são muito simples e praticamente não
há registro fóssil que nos mostre como seria a vida nesta altura. É do
Fanerozóico que temos mais informação, e por isso a partir de agora vamos
apenas concentrar-nos neste Éon.
O Fanerozóico divide-se em 3 eras, que (estas
sim) tens de conhecer muito bem:
- Paleozóico (paleo=
antigo + zóico=vida)
- Mesozóico (meso=meio + zóico=vida)
- Cenozóico (cenos=novo + zóico=vida)
- Mesozóico (meso=meio + zóico=vida)
- Cenozóico (cenos=novo + zóico=vida)
ERA
PALEOZÓICA: A
Era Paleozóica ou Primária veio após a Pré-Cambriana e durou 325 milhões de
anos. Durante esse tempo surgiram na Terra inúmeros animais invertebrados, como
insetos e escorpiões.
Alguns
deles, como os trilobitas, extinguiram-se ao término da Era Paleozóica.
Surgiram, nesta ordem, os peixes, os anfíbios e os répteis, e também as
primeiras plantas terrestres, os fetos. Por volta do final da Era Paleozóica,
todos os continentes estavam unidos em um só, o Pangéia (abaixo).
ERA MESOZÓICA: A
Era Mesozóica -ou Secundária- durou 160 milhões de anos. Ao longo dela surgiram
numerosos grupos de répteis, alguns dos quais eram terrestres (dinossauros),
outros voadores (pterossauros) e outros viviam na água (ictiossauros). Os
invertebrados mais abundantes eram os amonites, moluscos semelhantes aos atuais
calamares, mas dotados de concha.
ERA CENOZÓICA:
A Era Cenozóica compreende todo o espaço de tempo decorrido pela
história da Terra após o Mesozóico, sendo que a vida nesta nova era
apresenta características bastante distintas, como o desenvolvimento acelerado
dos mamíferos e a extinção de grandes répteis e moluscos cefalópodes.
Cada uma das eras
subdivide-se ainda em períodos e cada período ainda pode ser subdividido em
épocas.
O período de tempo que
antecede o Paleozóico denomina-se de Pré-Câmbrico, pois o Câmbrico é o primeiro
período da era Paleozóica. O termo Pré-Câmbrico designa tudo o que está
para trás
PRÉ-CAMBRIANA: A
Era Pré-Cambriana compreende o tempo transcorrido entre a formação da Terra e o
início da Era Paleozóica, há 570 milhões de anos. Em algum momento deste longo
período de tempo ocorreu o mais importante fenômeno da história terrestre: o
surgimento da vida. Os primeiros fósseis conhecidos têm dois bilhões de anos, e
acredita-se que sejam restos de antigas bactérias.
A tabela abaixo resume bem as eras da História da
Terra.
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VÍDEO SOBRE ESCALA GEOLÓGICA DA TERRA
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